Sabe o que é mais louco!?
A vida que surpreende.
Surpreende como quando num passo em falso; no tombo certo você sente alguém que te segura.
Surpreende quando de um sorriso já conhecido a luminosidade acende de um jeito que você deixou passar. Como quando você se permite olhar e se vislumbrar com algo já conhecido, ja rotineiro.
Quando você não só escuta, mas sente o som.
Quando você realmente quer bater na porta e entrar sem frestas, nem cantos...
Louco é viver a vida com sobriedade e não permitir que a realidade nos enlouqueça!
segunda-feira, 19 de maio de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
É estranho, eu não posso ficar me
preocupando com você.
Eu não devo, porque me preocupar com
você, dói em mim e quem vai se preocupar comigo quando doer?
É estranho às vezes assim.... Eu que nem
sei de mim, querendo saber de você.
É estranho aprender...
É estranho como me vejo obrigada a ser
egoísta algumas vezes esquecer de você e pensar só em mim
Momentos em que vejo seu mundo desmoronar
e o meu em construção...
E querer poder dar da minha felicidade
pra você e nem mesmo isso parecer te fazer feliz.
Ter vontade de te tirar a dor, a tristeza
e a raiva da vida e de si mesmo, mas não dá.
Dói em mim, ter que te ver sofrer e não
ter nada pra fazer...
E é estranho pra caramba, estar bem e
tranquila; querer te contar as coisas e não me atrever porque não sei nem se
você quer saber e isso quando você está por perto...
Caramba, para de se fechar nisso tudo.
Como eu vou aprender a conviver se você
não quer se permitir?
Como eu vou querer te contar o que
aflige, dos meus grilos, do que eu quero, do que eu gosto?
Contar assim, a verdade nua e crua, dizer
que não sou um anjo de candura, mas tenho muito de bom dentro de mim...
Ai se me visse assim, será que veria ou
apenas olharia?
Reflexo daquilo que sou, palavras que gritão e fico muda...
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Estou aprendendo a cada dia a absorver melhor
os acontecimentos e os sentimentos que eles me trazem, mais ainda estou me
permitindo senti-los...
Mas não vou negar não... Essa ansiedade que
tenho é complicada...
Me desespero e quero as coisas na hora e acabo
passando por egoísta...
E dependendo do que quero, caso seja um “buonuomo”, ligo, ligo mais uma vez, mando mensagem; afinal eu
quero e caso ele não tenha se negado e ainda tenha prometido beijos... Ah, eu
quero saber se vai ser ou não; pra depois pensar no que farei quando encontrar,
na roupa que vou usar... Não quero colocar expectativas em cima dele, então
apenas quero saber se vamos nos ver ou não.
Aí você me diz
que acabo me passando por uma mulher que corre atrás, daquelas que os homens se
repelem?
Mas afinal, me
conta uma coisa, se ele não quer, não é mais fácil atender e dizer não; ao
invés de atender e ainda prometer beijos?
Eu acredito na
praticidade e pode ser que isso acabe complicando na verdade... Eu quero ter
momentos de felicidade numa boa e não acredito que para tê-los tenho que sofrer
com ausência, com a espera sem saber...
Em específico,
ainda com relação ao “buonuomo”, ele
está se transformando em um homem qualquer, daqueles sem palavras, sem caráter,
sem nada a oferecer, afinal nem o que ele diz se escreve...
Eu não sei se
isso é disfunção de ego... Síndrome de Peter Pãn, narcisismo, egocentrismo...
Mas isto está parecendo uma epidemia já...
Eu quero é mais
um uomo d’azione, ativo, uomo di parola, por fim um uomo fato!
sábado, 5 de janeiro de 2013
"- Às vezes as pessoas não têm noção das promessas que estão fazendo no momento em que as fazem." Hazel
(A culpa é das estrelas - John Green)
Perfeito!
Bom, como estou solteira, mas namorando a vida; quero fazer uma breve exemplificação com base na frase acima no momento em que nos permitimos conhecer alguém...
A conversa gira em torno de " o que você gosta?"
- Nossa! Essas fritas estão demais!
- Realmente, mas eu tenho que te levar em um barzinho muito show lá na Vila Madalena que rola uns petiscos sensacionais! ( isso é uma promessa? será realmente que esse cara vai lembrar disso?)
- Legal! Vamos sim! Mas você tem que experimentar as barquetes que faço de frango ao molho mostarda!
- Sério mesmo? Eu vou sim!
(Você quase responde... Amanhã á noite então, lá pelas 20h...)
Percebendo que ele se perdeu com as imagens do telão no barzinho... (Claro que o que vem na sua cabeça é... será que ele perdeu o interesse? Puta merda eu até me cortei com o gilete pra usar essa saia e olha que ela está me matando acho que eu engordei uns 2 quilos desde a ultima vez que a usei.. acho que há uns 2 anos atrás...)
- Você curte surf? Deve ser linda essa praia onde esses caras estão!
- Nossa eu adoro! Acho show de bola! É que não tenho muito tempo ultimamente, isso de trabalhar de sábado quebra, né? Mas você tem que conhecer uma praia maravilhosa blá, blá, blá, blá... Pôxa podíamos combinar, né?
(Nesse momento você tem vontade de já deixar tudo marcado! Pra não correr o risco de ele se esquecer do que está dizendo! Mas ele já tem a sua desculpa para o próximo fim de semana... trabalha de sábado..)
Nossa!
As pessoas realmente esquecem?
Elas sabem que você não precisa usar no começo da frase "EU PROMETO" quando se comprometem á fazer algo?
Quando as pessoas vão realmente se levar à sério umas às outras?
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Pela
primeira vez tive dó de mim e tive medo.
Ainda
estava na euforia da academia, na motivação das mudanças que eu tive em mim e vi
a pessoa que mais me magoou e de certa forma me tirou um pouco de amor próprio
me procurando; mas o que ele me propunha não era mais os planos de outrora.
Então, resolvi que dessa vez seria diferente e foi...
Queria
minha vida de volta queria a Carol que ainda existia em mim.
Procurei
pelo homem que conheci e que mais admirava seu caráter, sua índole e coloquei tudo
a perder e acreditei que me sabotava.
Procurei
ajuda, fui pra terapia.
Descobri
que não era tão simples ser forte, descobri que eu podia admitir que estava um
tanto cansada.
Ser
mãe, filha não é fácil, contas pra pagar, ser responsável por não deixar
deslizar os sonhos de alguém, ver meu avô voltar pra cama, ver meu pai decaindo
e buscar forças para que dessa vez ele não levasse mais ninguém com ele.
Querer
em alguns momentos me descontrair me sentir egoísta por isso, ver e aceitar que
minha pequena estava crescendo, que meu irmão estava seguindo sua vida e que o
trabalho estava me consumindo.
Surtei,
cai e chorei na calçada; quis ir embora e não olhar para trás.
A
ajuda era necessária novamente, agora com remédio...
No
começo me sentia ótima, serena e resolvi me permitir mais uma vez; afinal agora
estava medicada; mas consciente procurei por alguém que me conhecesse e que não
iria me julgar.
Me
apaixonei pelo meu melhor amigo e a sensação de segurança me fez decidir que
não precisava mais do remédio; afinal me apaixonar, me permitir, me trazia uma
sensação tão bom, era algo que não fazia há anos e eu estava tão certa...
Mas
não havia medido a queda do tombo.
E
o tombo realmente me devastou, mas o que mais me devastou foi voltar a tomar o remédio
e ouvir que eu me sabotava.
Aceitei
que eu precisava do remédio, chorei.
Voltei
ao remédio com ânimo, coloquei a esperança no remédio.
Afinal,
não era à toa que havia buscado ajuda de um especialista.
Fiquei
novamente menos acelerada, aparentemente mais serena e dei um tempo pra mim,
parei de me cobrar tanto assim por causa do trabalho, resolvi me despir do
medo, do medo do tempo passando e apenas aceitar estar ali sempre que minha
filha precisasse, não poderia viver a vida por ela...
E
novamente fui me permitir, dessa vez queria me aproximar de alguém desconhecido
e assim o fiz...
Não
deu muito certo; ou melhor, deu super certo; até que ele não quis mais me
atender...
Não
sei o que aconteceu, fiquei remoendo, fiquei mal com isso...
E
me dei conta de que fico mal com ou sem o remédio.
E
mais, eu quero ser assim, eu quero me apaixonar, respeitar minhas inseguranças,
remoer se for preciso, aceitar que o outro também escolhe, que o outro pode não
estar preparado para o que eu quero.
Que
o fato de permitirmos nos envolver, não quer dizer que iremos querer as mesmas
coisas, que podemos ter medo e também assustar;
Que
não temos bola de cristal; que eu nunca vou ter certeza do que o outro quer e que
o que eu quero também pode mudar.
Nunca
saberei se estou fazendo a coisa certa, eu apenas posso me respeitar e tentar
me compreender...
Eu
não me sabotei e não me saboto, eu apenas tenho medo às vezes e o fato de dar
valor às coisas diferentes de outras pessoas, não quer dizer nada demais.
Cada
um carrega suas próprias experiências e sabe a delicia e a dor de se ser o que
é.
Às
vezes é necessário se perder para se encontrar.
E
posso afirmar que agora sou a Carol que se encontrou!
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Eu
sei de onde vem seu cheiro...
Hoje
me enveredei em um sebo, eu adoro me perder por entre os livros...
Eu
adoro revirar as estantes... Eu adoro assim me perder sem demora.
Lá
os livros tem personalidade já foram lidos e relidos, já foram dedilhados;
Levados
para muitos lugares; tiraram suspiros; lágrimas; foram a melhor companhia...
Neles
dedicatórias, anotações...
Quando
entrei, senti seu cheiro, peguei em meus cabelos, pois seu cheiro ainda estava
neles...
Mas
me dei conta que esse cheiro ia além do olfato,
Era
seu cheiro nas personalidades dos livros,
cada
incógnita sua nas entrelinhas de cada frase em cada livro um sobre o outro,
como
a posição que almejava nossos corpos, um sobre o outro..
Me
vi perdida em tantos livros como me vi perdida em seus olhares,
Cada
olhar uma curiosidade a folhear...
Pensei
em como um livro espera o seu leitor...
Pensei
em minha ansiedade por um livro,
pensei
na espera e na certeza de estar preparada para ele...
quando
leio a sinopse, quando vejo sua capa; não o julgo antes da primeira palavra que
me surpreende,
quando
penso nas maravilhosas sensações e emoções que ele vai me proporcionar,
na
aventura, no suspiro, no querer mais, querer reler, e descobrir em cada palavra
algo mais...
Descobrir
que a cada releitura, ele me leva além, me faz querer mais...
E
quando penso em querer mais, penso em você,
Em
me perder; mas confesso que tenho medo...
terça-feira, 13 de novembro de 2012
O
primeiro plano é sempre ser feliz.
Pensa-se
no trajeto;
pensa
no que pode faltar
e
leva-se muito mais do se pode carregar.
Em
algum momento da caminhada se percebe
que
a bagagem pesa
e
que ela não é necessária.
Porque
tudo que se precisa,
sempre
esteve lá.
A
vida não pesa
ou
ao menos não é pra pesar....
A
sua vida pesa?
Se
pesa, reveja a sua bagagem...
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